Avaliação do conhecimento e uso de meios digitais na rotina da clínica odontológica
Assessment of Knowledge and Use of Digital Media in the Routine of the Dental Clinic
Amanda Fernandes Silva1; Marcelo Tarcísio Martins2; Fabiana Aparecida Mayrink de Oliveira3; Larissa Menezes de Aguiar4; Gustavo Silva Carvalho5
1. Cirurgiã-dentista - Mestranda em Odontologia – UFJF. E-mail
2. Mestre em Clínica Odontológica - UFJF - Professor adjunto do Departamento de Radiologia da FCMS/JF – SUPREMA. E-mail:
3. Mestre em Saúde - UFJF - Professora do Departamento de Prótese da FCMS/JF – SUPREMA
4. Cirurgiã-dentista – E-mail:
5. Cirurgião-dentista E-mail:
Recebido em 10/04/2021
Aceito em 08/08/2021
Resumo
INTRODUÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO. Com a evolução constante da Odontologia, a utilização de recursos digitais ficou cada vez mais presente na rotina do cirurgião-dentista. Prontuários eletrônicos, por exemplo, são meios utilizados para otimizar e armazenar os dados dos pacientes além de promoverem maior segurança tanto ao profissional quanto ao paciente. Frente a tais aspectos e à modernização na área odontológica, é importante entender as perspectivas dos estudantes diante dos recursos digitais disponíveis no mercado e suas aceitações e probabilidades de implementarem em sua futura rotina de clínica odontológica.
OBJETIVOS: Avaliar as percepções e atitudes dos estudantes de Odontologia do 7º e 8º período, em direção às tecnologias eletrônicas e digitais na rotina odontológica.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo de natureza observacional transversal, quali-quantitativo com aplicação de questionário para identificar o grau de conhecimento dos estudantes a respeito da Odontologia digital.
RESULTADOS: Pelas respostas apresentadas pelos alunos observou-se que eles sabem a importância dos meios digitais na Odontologia, porém, poucos são os que conhecem esta tecnologia e tiveram contato com as mesmas na graduação.
CONCLUSÃO: É necessário familiarizar os futuros profissionais de saúde com as tecnologias de informação e comunicação existentes para que os mesmos possam se adaptar e acostumar com a informatização e, assim, poder usufruir destas na sua vida profissional.
Palavras-chave: Registros Eletrônicos de Saúde; Registros Odontológicos; Informática Odontológica.
INTRODUÇÃO
Com o acesso rápido a tudo, a educação tradicional se torna um grande desafio uma vez que esta possui características que não condizem com a realidade dos estudantes atuais, como o processo de conhecimento por meio de livros, quadros negros e cadernos. A tecnologia tem um papel fundamental em tornar a aprendizagem mais prazerosa, uma vez que dados são conseguidos rapidamente através de ferramentas de pesquisa e demais tecnologias. Porém, para que esta forma de ensino-aprendizagem seja benéfica, é necessário que discentes e docentes, estejam familiarizados com a tecnologia, para que o conhecimento seja repassado da forma mais dinâmica e sem barreiras, no contexto educacional.(1)
A implementação de recursos digitais no aprendizado da Odontologia tem sido cada vez mais frequente em diversos países, o que parece gerar um maior estímulo para a busca de conhecimento em plataformas digitais de pesquisa e maior interação do futuro profissional com ferramentas tecnológicas como: correio eletrônico (e-mail), ferramentas textuais(2), acarretando maior aprendizagem em fontes que podem incentivar o pensamento crítico do futuro profissional, além de torná-lo mais independente na área tecnológica e na busca do conhecimento. O uso de Tecnologias de informação e comunicação (TIC) no ensino-aprendizagem do curso torna o futuro cirurgião-dentista mais responsável pela construção do seu conhecimento e com maior qualidade de pesquisa, além de explorar a habilidade tecnológica individual.
Porém, o sucesso desta implementação de recursos depende do treinamento dos docentes para aptidão às TIC, este é fundamental para motivação e capacitação a transmitir de forma ideal o conhecimento aos estudantes e incentivá-los a tornar habitual o uso de tecnologias não só na faculdade (como ferramentas de pesquisa), mas também no mercado de trabalho (em prontuários, ferramentas de comunicação), acarretando um atendimento mais rápido, simplificado e dinâmico.(3)
A aquisição de conhecimentos na área da computação se bem explorados, podem estimular o futuro cirurgião-dentista a adotar uma conduta para que o gerenciamento dos pacientes e do próprio consultório gire em torno de tecnologias digitais, fornecendo maior qualidade na prestação de serviços, aumentando sua eficiência e garantindo maior segurança. Apesar de a Odontologia digital estar sendo implementada aos poucos e a existência das barreiras na compatibilidade de sistemas, na aceitação por parte dos profissionais e empresas, esta possui inúmeras vantagens na qualidade de atendimento, na praticidade do profissional e como provas caso ocorra alguma intercorrência judicial. A partir da década de 1990 com a entrada da legislação brasileira do código de defesa do consumidor (CDC) em vigor, estão ocorrendo mudanças significativas no comportamento dos pacientes com os profissionais da área da saúde, incluindo os cirurgiões dentistas. Os pacientes que têm conhecimentos dos seus direitos buscam o retorno de seus investimentos financeiros pelos possíveis danos causados durante o tratamento odontológico, assim tornando cada vez mais frequentes as ações judiciais destes pacientes sobre o profissional. Para a solução desses conflitos, os dentistas devem provar que trabalharam dentro dos princípios recomendados pela ciência odontológica utilizando o prontuário odontológico, devendo ser completo, bem elaborado, organizado e assinado pelo paciente. Porém, o armazenamento era um grande problema, mas com o avanço tecnológico e a popularização da informática passou a fazer uso de arquivos eletrônicos e imagens digitais em substituição aos documentos convencionais de papéis.(4)
A forma impressa de prontuário odontológico foi por muitos anos o único meio de armazenamento de dados do paciente, mas com o avanço tecnológico e estes pacientes cada vez mais exigentes, a forma virtual de armazenar dados e perpetuá-los ficam cada vez mais solicitados, pois dá ao paciente uma maior interação com a proposta do profissional e ao cirurgião-dentista maior facilidade de manter, adicionar e recuperar dados quando necessário. Dessa forma o prontuário odontológico é o documento responsável por registrar todo o tratamento odontológico realizado, permitindo a continuação do atendimento e verificação da evolução do paciente. É formado por ficha clínica, fotografias, radiografias e modelos de gesso, e, além de sua relevância clínica, pode ser usado como prova na ocorrência de litígios e como ferramenta nas perícias de identificação humana.(5) O prontuário eletrônico do paciente (PEP) é um meio tecnológico e atual de armazenar os dados do paciente, este veio para quebrar a cultura do prontuário tradicional e favorecer grandes avanços na prestação de serviços de saúde ao paciente, como fácil acesso à ficha clínica, com exames, diagnósticos e tratamentos anteriores, deixando de ser caracterizado por fichas de papel de difícil entendimento que trazia desconforto tanto para o profissional quanto para o paciente.(6)
Dentre tantos meios de acesso, atendimento e respaldos tecnológicos no ambiente profissional dos cirurgiões-dentistas, é necessário investigar se os estudantes e profissionais têm conhecimento destas ferramentas digitais na rotina odontológica e se estão cientes das vantagens que estas podem oferecer ao paciente e a si mesmo, como um melhor atendimento e maior segurança, proporcionando uma atenção diferenciada, rápida e segura, sendo desta forma válido abrir mão de costumes culturais rotineiros para um atendimento mais qualificado.(7)
Apesar de termos muitas descobertas no setor tecnológico, encontramos um grande número de cirurgiões dentistas que ainda dependem de sistemas antigos baseados em arquivos de papéis. Há muitos obstáculos a serem enfrentados para que o avanço tecnológico seja totalmente utilizado nas práticas odontológicas. Esses obstáculos podem ser físicos, falta de conhecimento do profissional, incompatibilidade de software, regulamentos governamentais dispendiosos e privacidade do paciente.(8)
Dessa forma, entender as percepções e atitudes dos estudantes de Odontologia em direção às tecnologias eletrônicas e digitais é de forma geral, um preditivo da aceitação da implementação destas tecnologias digitais no cotidiano clínico.
MÉTODOS
Este estudo é uma pesquisa quali-quantitativa do tipo observacional transversal. A amostra constituiu-se, na aplicação de um questionário aos estudantes dos 7º e 8º períodos, de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora - SUPREMA. Dos 87 estudantes matriculados, nos sétimo e oitavo períodos, 72 estudantes responderam ao questionário proposto.
Os critérios de inclusão constituíram-se em: estudantes de Odontologia da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde- SUPREMA, cursando os 7º e 8º períodos. Foram excluídos estudantes dos 1º ao 6º períodos e estudantes de outras instituições e áreas e aqueles estudantes que não preencheram o questionário em sua integra.
A técnica de coleta de dados foi um questionário, contendo perguntas abordando aspectos sobre a Odontologia. O questionário consiste em 13 perguntas: em um primeiro momento, o investigado era convidado a preencher o período em que está cursando, a idade e o gênero, e logo após a responder algumas questões do conhecimento a respeito da Odontologia digital e temas afins; a coleta de dados foi realizada no período de setembro a outubro de 2018. Inicialmente, dirigiu-se aos alunos dos períodos específicos em questão e foram convidados a participarem e a preencherem o questionário, que ocorreu após o aceite e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
Os dados foram avaliados e comparados para verificar se a percepção e atitudes dos estudantes de Odontologia dos 7º e 8º períodos, em direção às tecnologias eletrônicas e digitais, vão de encontro às ferramentas de ensino-aprendizagem, disponíveis no mercado e sua aceitação e probabilidades de implementarem em sua futura rotina de clínica odontológica.
Os dados categóricos (resposta de múltipla escolha, período em que o aluno se encontra e gênero) obtidos, serão descritos utilizando frequência e percentuais. Os dados quantitativos (idade) serão descritos pelas: média, mínimo, máximo e desvio padrão.
RESULTADOS
Dos 87 alunos matriculados, 72 voluntários do presente estudo, responderam ao questionário. A média de idade da amostra foi de 22,7 anos (sendo um mínimo de 20 anos e um máximo de 28) segue distribuição segundo a Figura 1. Pela Figura 2, verificamos a distribuição, por período na amostra. Já com relação ao gênero, distribuiu-se da seguinte forma de acordo com a Figura 3.
Quando perguntado se existe em sua família alguém formado / graduado em Odontologia, as distribuições das respostas estão expressas na Tabela 1.
Dos 33,3% (24) alunos que possuem parentes que são odontólogos, o grau de parentes ficou distribuído de acordo com a Tabela 2.
Quando a aluno foi perguntado se fez ou faz algum estágio fora da faculdade acompanhando algum dentista, ficou apresentado na Tabela 3.
Dos 61,1% (44) alunos que fez ou faz algum estágio fora da faculdade acompanhando algum dentista, os estágios foram divididos da seguinte forma: Tabela 4
De acordo com o levantamento, quando perguntado: “Qual especialidade odontológica você mais gosta / ou sente afinidade?”; os resultados obtidos estão e foram de frequência e valores absolutos. Observamos que a especialidade odontológica com que os voluntários mais se identificam são: a prótese com 30,5%, e com 13,80% endodontia e cirurgia, respectivamente. (Figura 4).
Segundo os dados 55,6% dos voluntários conhecem algum tipo de meio digital que tenham aplicabilidade na Odontologia (Tabela 5), sendo que o mais conhecido é o sistema CAD/CAM com 23,60%. (Figura 5).
Segundo nossa pesquisa, 76,4 dos voluntários conhecem e manuseiam os meios digitais utilizados no dia a dia de um consultório ou clínica odontológica (Tabela 6), e 98,6% dos voluntários acreditam que um programa pode facilitar o gerenciamento das informações na prática odontológica. (Tabela 7).
Nota-se que a maioria dos estudantes acredita que um software pode ajudar no dia a dia da prática odontológica. Segundo nossa pesquisa 95,8% dos acadêmicos (Tabela 8) acreditam que o programa pode melhorar o gerenciamento de informações sobre a condição sistêmica dos pacientes e a evolução dos procedimentos realizados com 93,1% (Tabela 9). Além disso, 90,3% diz que facilitaria a prescrição de medicamentos. (Tabela 10)
Segundo os dados obtidos 98,6 % dos voluntários acreditam que a utilização do programa pode ajudar a gerenciar as informações financeiras do consultório (Tabela 11) e 90,3% acredita melhorar o gerenciamento das informações sobre a condição bucal de cada paciente atendido. (Tabela 12)
E ainda de acordo com os dados obtidos 98,6% dos voluntários acreditam que um programa consegue otimizar o tempo de atendimento na clínica odontológica (Tabela 13), mas 87,5% não tem conhecimento de nenhum programa de gerenciamento utilizado em clínicas odontológicas (Tabela 14).
DISCUSSÃO
O uso de tecnologias digitais de informação e comunicação tem alterado a sociedade, a popularização da informática vem proporcionando ao cirurgião-dentista utilizar esses recursos no seu ambiente de trabalho.(8) O software odontológico é um aplicativo que possibilita o gerenciamento completo, fácil e prático das tarefas clínicas e administrativas de consultórios ou clínicas odontológicas.(9) No presente estudo, verificamos que 55,6% dos acadêmicos de Odontologia conhecem algum meio digital que tem aplicabilidade na área, o que diverge da literatura, onde a grande maioria dos profissionais não tiveram nenhum tipo de conhecimento sobre informática dentro da Odontologia em seu curso de graduação (74,38%).(10) Outra variável analisada foi a média de estudantes que conhece algum software de gerenciamento de clínica, que é de 58,4%, em concordância com a média da literatura, que identifica que 56% de cirurgiões-dentistas já ouviu falar ou conhece algum tipo de programa digital.(11)
Segundo Amit A et al.,(12) mais de dois terços dos entrevistados armazenaram informações administrativas, como relatórios de despesas, detalhes do seguro, consulta do paciente, contabilidade do paciente e faturamento totalmente em computadores. No presente estudo, 98,6% dos alunos entrevistados acreditam que um programa pode facilitar o gerenciamento das informações no consultório ou clínica, e ainda, com a mesma estatística, 98,6% dos entrevistados acreditam que um programa poderia facilitar e otimizar o gerenciamento financeiro dos procedimentos realizados no consultório.
Com relação ao software, ele poder facilitar o gerenciamento das informações a respeito da condição sistêmica (prontuário eletrônico) do paciente, 95,8% dos entrevistados acreditam que o programa facilita tal gerenciamento, o que está em concordância com a literatura, que tem mostrado que o gerenciamento de grandes volumes de informação em papel é dispendioso e, muitas vezes, ineficiente. (13)
Em um estudo realizado por Perondi et al em 2008 (14), foi observado que após a instalação de prontuários eletrônicos em um pronto-socorro pediátrico, o tempo médio de permanência dos pacientes foi de duas horas a menos do que no período anterior à instalação, não houve extravios de fichas, e foram internados 1,2% a mais dos pacientes atendidos. Dos alunos entrevistados na presente pesquisa, 98,6% acreditam que um programa (software) poderia otimizar o tempo de atendimento também no consultório odontológico, o que traz benefícios para o paciente e para o cirurgião-dentista, como redução da espera por parte do paciente e aumento do número de atendimentos para o profissional.
De acordo com Machado RPA et al.(15), softwares de gerenciamento administrativo são recursos importantes na racionalização das atividades de profissionais da saúde e a implementação da informática no ensino da Odontologia é de extrema importância para a formação dos novos profissionais. Trata-se de um fator importante, mas ainda não muito utilizado como demonstra o resultado da pesquisa, onde apenas 23,6% dos acadêmicos de Odontologia responderam que apresentam conhecimento e manuseiam meios digitais que podem ser utilizados na rotina de um consultório ou clínica odontológica.
Uma alternativa factível para o equacionamento dos transtornos gerados pela utilização de prontuários comuns, como a necessidade de espaços físicos para armazenagem, bem como a dificuldade para acessar os dados disponíveis nos prontuários, surge na possibilidade da inclusão do prontuário digital.(16) Constatamos, neste estudo que 93,1% dos alunos acreditam que um software facilita o gerenciamento de informações a respeito da evolução dos procedimentos no consultório ou clínica odontológica. Isto pode ser justificado, pois o prontuário eletrônico fornece ferramentas, não disponíveis com o sistema em papel, que afetam diretamente a qualidade do cuidado com o paciente e serviços.(17)
Já é realidade o avanço de programas (softwares) na Odontologia, na pesquisa realizada por Benedicto EM et al.,(18) em uma faculdade no curso de mestrado, 41,76% dos cirurgiões-dentistas entrevistados possuem arquivo digital de seus pacientes. Diante da enorme gama de sistemas aplicativos disponíveis para uso odontológico, o cirurgião-dentista deve estar ciente dos critérios necessários para escolha do software mais adequado às suas necessidades.(19)
A inserção de TIC’s em ambiente acadêmico, apesar de lenta, já está sendo realizada. Segundo Pereira TA et al., o computador, como ferramenta de apoio ao processo de ensino e aprendizagem, em especial a internet, favorece o desenvolvimento de propostas interdisciplinares e cooperativas e estimula uma postura investigativa em relação ao conhecimento.(20) Para se adaptar à comunicação midiatizada do conhecimento, o docente precisa reconhecer o papel da tecnologia como um recurso de aprendizagem e entender-se cada vez mais como um orientador e cooperador do estudante na construção do conhecimento pela mediação multimidiática.(21)
Tecnologia da Informação, Comunicação e Educação representam uma união de sucesso nos locais que foram empregadas, devido à capacidade de unir o tradicional ao moderno.(22) Na dimensão didática é relevante que os professores explorem esse progresso, e empreguem em suas aulas essas novas técnicas, sendo muito comum o uso desses instrumentos por parte dos alunos. Desta forma tornando se fácil e natural o seu uso para ampliação da aprendizagem. Na saúde, as TIC’s ganham espaço e asseguram um melhor desempenho dos profissionais, que conseguem a partir dessas inovações, atenderem uma maior demanda de pacientes com grande eficiência.(23)
CONCLUSÃO
Após a análise de dados do presente estudo, houve constatação de que, apesar de os acadêmicos de Odontologia saberem da importância e inúmeros benefícios do uso das tecnologias digitais no consultório e clínicas odontológicas, tanto para gestão quanto para melhora no atendimento odontológico, os mesmos não possuem contato com tais dispositivos na graduação.
Para que a implementação das tecnologias de informação e comunicação seja feita com maior frequência nos consultórios e clínicas odontológicas, os futuros cirurgiões-dentistas precisam ter contato com estas ainda em ambiente acadêmico, mas, para isso é necessário maior preparação dos docentes de Odontologia para adequar meios digitais e familiarizar tais alunos, além das faculdades precisarem estar preparadas para lidar com esse avanço que apesar de grande é indiscutivelmente vantajosos.
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