Danielly Fialho Amado; Cibele de Nazaré Câmara Rodrigues; Renato da Costa Teixeira; Mauro Dias Silva Júnior; Ediléa Monteiro de Oliveira; Érica Feio Carneiro Nunes
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Resumo PDF PORT PDF ENGLISHOBJETIVOS: Determinar a propensão de disfunção sexual feminina (DSF) em universitárias através do Female Sexual Function Index (FSFI), determinar quais fatores comportamentais influenciam a função sexual, e identificar o domínio do FSFI que apresentou o menor escore.
MÉTODOS: Estudo analítico tipo transversal, com 522 mulheres sexualmente ativas, idade entre 18 a 25 anos, matriculadas na Universidade da Amazônia, fizessem ou não uso de medicamentos anticoncepcionais, nulíparas ou multíparas. Responderam o FSFI e a um questionario sociodemografico. Os dados foram analisados pelo programa Minitab versão 14 e Microsoft Office Excel versão 2010. Para determinação da associação entre a DS e variáveis independentes foi utilizado o teste qui-quadrado, e a associação de interdependência entre as variáveis quantitativas foi utilizado o teste T-Student, nível de significância de 5%.
RESULTADOS: A prevalência de DSF encontrada foi de 22,99%. O fator Satisfação Corporal teve correlação inversamente proporcional com a presença de DSF (p=0,002). Os demais fatores estudados não mostraram influências significativas na presença de DSF. O domínio com a menor pontuação geral foi o Desejo Sexual (4,10±0.91).
CONCLUSÃO: A Satisfação Corporal, foi o único que apresentou relevância estatística quando correlacionado com a função sexual das universitárias. Pelo FSFI, o domínio do orgasmo obteve o menor escore, seguido dos de dor e desejo sexual. A prevalência de DSF encontrada nas universitárias estudadas foi de 22,99%, semelhante ao relatado na literatura, confirmando assim, a hipótese alternativa do estudo.
Palavras-chave: Dispareunia; Disfunção Sexual Fisiológica; Saúde da Mulher.
Paloma Carvalho Guimarães; Gabriela Oliveira da Rocha Badaró; Raquel Lopes; Thiago Casali Rocha; Zaqueline Fernandes Guerra
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Resumo PDF PORT PDF ENGLISHINTRODUÇÃO: Com equilíbrio deficiente, os idosos diminuem as suas atividades de vida diária devido ao medo de quedas, levando-os ao comprometimento de independência funcional. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é utilizada na prática clínica pelos profissionais de fisioterapia, voltada a funcionalidade relacionada ao movimento humano.
OBJETIVOS: correlacionar os resultados obtidos na Escala de equilíbrio de Berg e a estabilometria com a CIF.
MÉTODOS: trata-se de um estudo de natureza descritiva do tipo transversal. A amostra do tipo nao probabilística por conveniência foi constituída por 28 indivíduos idosos avaliados através da estabilometria e Escala de equilíbrio de Berg, classificados pela CIF.
RESULTADOS: é observada a distribuição da frequência da amostra para as variáveis velocidade média com o Berg (r= 0,1279), comprimento com Berg (r=0,1672), área com Berg (r=0,3619), constatamos a inexistência de uma correlação entre estas variáveis e a atividade "permanecer de pé". O mesmo achado se repete quando avaliamos o Score Total de BERG e a variável estabilometrica de comprimento, demonstrando que os mesmos idosos apresentam classificaçoes distintas quando se utiliza instrumentos distintos de avaliação de equilíbrio pela CIF.
CONCLUSÃO: Concluímos que nao existiu na amostra de idosos avaliados neste estudo correlação entre os qualificadores da categoria permanecer de pé com as medidas obtidas na estabilometria e escore da escala de Borg.
Palavras-chave: Classificação Internacional de Funcionalidade; Incapacidade e Saúde; Equilíbrio Postural; Idoso; Fisioterapia.
Livia de Lima Paradelo; Patrícia Guedes Garcia
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Resumo PDF PORT PDF ENGLISHINTRODUÇÃO: Sepse é uma síndrome clínica potencialmente fatal e é considerada uma causa importante de morbidade e mortalidade entre indivíduos hospitalizados.
OBJETIVOS: Analisar a prevalência de idosos que vieram a óbito por sepse em Minas Gerais de acordo com o sexo, comparar a taxa de mortalidade proporcional à população com os demais estados da região Sudeste, avaliar a média de permanência e valor médio das internações.
MÉTODOS: Os dados foram obtidos, por meio do banco de dados DATASUS, do estado de Minas Gerais e das demais unidades federativas da Região Sudeste no período de 2009-2018. Foram incluídos no estudo população com idade ≥ 60 anos de ambos os sexos que vieram a óbito por sepse.
RESULTADOS: Entre 2009 a 2018, foram totalizados 53.148 óbitos por sepse em Minas Gerais. Destes, 15.734 óbitos (21,43%) foram de indivíduos com idade inferior a 60 anos e 37.394 (46,95%) foram de indivíduos com mais de 60 anos. Dentre os casos notificados de óbitos por sepse em idosos, 18.391 (46,33%) foram do sexo masculino e 19.003 (47,58%) do sexo feminino. São Paulo apresentou maior taxa de mortalidade (56,82%) de acordo com o número total de óbitos notificados nos últimos dez anos na região Sudeste, já o estado do Rio de Janeiro apresentou maior taxa de mortalidade de indivíduos com ≥ 60 anos (72,81%), sendo que os maiores números de letalidade em ambos os casos foram no sexo feminino. A média total de permanência entre 2009 a 2018 variou de 11,7 a 13,8 dias, sendo que o Rio de Janeiro apresentou maior tempo de internação. Minas Gerais foi o estado que apresentou maior valor médio total gasto por internação no período analisado, apresentando cerca de 4.120 reais.
CONCLUSÃO: Minas Gerais teve um aumento significativo de óbitos de idosos por sepse, com predomínio do sexo feminino. As demais unidades federativas quando comparadas ao número total óbitos proporcional à população, apresentaram o mesmo perfil de Minas Gerais. A média total de permanência é um fator interligado ao aumento dos custos gerados com as internações por sepse. A região Sudeste apresentou valores semelhantes de gastos com estudos realizados em outras localidades.
Palavras-chave: Sepse; Idoso; Epidemiologia; Mortalidade.
Áurea Aparecida da Silva; Thacya Barcellus Teixeira de Oliveira Almeida; Thiago Casali Rocha; Laura de Souza Bechara Secchin
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Resumo PDF PORT PDF ENGLISHINTRODUÇÃO: A qualidade de vida dos estudantes pode sofrer interferência do meio acadêmico, principalmente nos primeiros semestres, pois precisam se adaptar a uma nova realidade. De forma geral, estudantes apresentam estresse e ansiedade devido à sobrecarga das disciplinas práticas e teóricas. Apesar da vasta literatura que avalia a qualidade de vida e saúde mental da população universitária, são escassos estudos que especifiquem este aspecto dos estudantes do curso de fisioterapia
OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida e saúde mental de estudantes do curso de fisioterapia.
MÉTODOS: Estudo transversal que envolveu 46 estudantes de fisioterapia do segundo, quinto e oitavo período através questionários auto preenchidos que incluíam dados sócio demográficos, qualidade de vida (WHOQOL-BREF), saúde mental (DASS 21).
RESULTADOS: A qualidade de vida dos estudantes de fisioterapia, principalmente do quinto período, evidenciou-se pior quando comparado aos alunos do segundo e oitavo período. A média no DASS 21 no item "difícil de me acalmar" obteve resultado significativo (p<0,05) para os alunos do quinto período. Através do WHOQOL-BREF, a qualidade de vida foi considerada mediana por 62,5% dos alunos do quinto período, sendo esse o maior valor entre os três grupos analisados.
CONCLUSÃO: É possível propor recomendações para pesquisas futuras de modo que os resultados possam ser utilizados em estudos de metanálise. Estudos que não apresentaram relação significativa entre as variáveis, não podem ser negligenciados para que sejam investigadas outros aspectos da formação do estudante de fisioterapia.
Palavras-chave: Saúde Mental, Qualidade de Vida, Estudantes, Fisioterapia.
Letícia Pereira Dias Arruda; Patrícia Guedes Garcia
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Resumo PDF PORT PDF ENGLISHOBJETIVOS: Avaliar criticamente, através de uma cuidadosa revisão da literatura cientifica, se existem diferenças significativas na dosagem do perfil lipídico em amostras de sangue coletadas com e sem jejum.
MÉTODOS: Foram analisados estudos publicados originalmente na língua inglesa e indexados nos últimos 5 anos. Os critérios de inclusão e exclusão foram aplicados livre e independentemente por um revisor, que julgou os estudos selecionados a partir dos pontos levantados em cada item exposto (tabela 1).
RESULTADOS: Fizeram parte do escopo desta revisão 5 estudos, que preencheram os critérios de seleção. Os estudos utilizados foram analisados quanto aos valores de colesterol total, lipoproteínas de alta densidade (HDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e triglicerídeos dosados nos estados de jejum e sem jejum. Nos estudos analisados o HDL e colesterol total mantiveram-se constantes, o LDL apresentou diminuição na concentração e os triglicerídeos apresentou aumento na concentração entre o estado de jejum e o estado sem jejum.
CONCLUSÃO: Esta revisão confirma a premissa apresentada por diretrizes e consensos mundiais recentes sobre a não obrigatoriedade do jejum para a realização do perfil lipídico, tendo em vista que não foram encontradas diferenças significativas entre as dosagens realizadas com jejum e sem jejum, e mesmo para os parâmetros que apresentaram alguma divergência, esta não implica em alterações clínicas relevantes, sendo necessário apenas realizar um pequeno ajuste nos valores de referência para o estado sem jejum.
Palavras-chave: Jejum; Lipoproteínas; Colesterol.