Gisele Aparecida Presto Guedes; Natália Matos Monteiro; Adeir Moreira Rocha Junior
. v.2, 2013
Resumo PDF PORT PDF ENGLISHFUNDAMENTAÇÃO: A obesidade também é um fator que pode causar alterações na mecânica respiratória, devido ao acúmulo de gordura, reduzindo a complacência e o movimento diafragmático. A associação entre o índice diafragmático (ID) com os valores de Pressão Inspiratória Máxima (Pimáx) e Pressão Expiratória Máxima (Pemáx), podem nos mostrar mudanças com relação ao sistema respiratório. OBJETIVO: Avaliar o ID, índice de massa corporal (IMC), índice cintura quadril (ICQ), Pimáx e Pemáx de pacientes internados e relacioná-lo com as doenças do sistema respiratório e com a obesidade. MÉTODOS: Foram avaliados 30 indivíduos divididos da seguinte forma. Um grupo controle, composto por 10 indivíduos sem comprometimento do sistema respiratório e com peso normal de acordo com a OMS. O grupo dois composto por 10 indivíduos com comprometimento pulmonar e o grupo três, por 10 indivíduos obesos, mas sem comprometimento pulmonar. A análise estatística foi realizada utilizando a análise de variância anova e t-Students, com o nível de significância p<0,05. RESULTADOS: De acordo com a análise realizada, observa-se que não houve uma diferença significativa nos valores de IMC, ICQ, Pimáx e ID; a obesidade não gerou prejuízo com relação à força muscular respiratória estática, como foi avaliado nas variáveis Pimáx e Pemáx. CONCLUSÃO: Evidenciando maior força muscular em relação a indivíduos com peso normal.
Palavras-chave: Obesidade; Pneumopatias; Índice de Massa Corporal
Danielle da Silva Pinto Henriques; Rodrigo da Silva Fernandes; Leandro Alberto Calazans Nogueira
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Resumo PDF PORT PDF ENGLISHOBJETIVO: Avaliar os efeitos pós tratamento e os benefícios da participação de pacientes hipertensos num programa supervisionado de exercícios terapêuticos. MÉTODO: Os pacientes foram submetidos a uma avaliação cinético-funcional; medições de peso e altura; análise da freqüência cardíaca de repouso (FCR) e aferição da pressão arterial (PA). A intensidade de treinamento era feita através do cálculo da freqüência cardíaca de treinamento (FCT), estabelecida entre 60% e 75% da freqüência cardíaca de reserva (FCR), e o valor de VO2 indireto demarcado através do freqüencímetro de pulso. RESULTADOS: Houve redução dos valores de Freqüência cardíaca de repouso, Pressão arterial sistólica e Pressão sistólica máxima com significante aumento de VO2 indireto após o período de intervenção. CONCLUSÕES: O programa terapêutico supervisionado obteve índices significativos quanto a mudança aguda das variáveis cardiovasculares.
Palavras-chave: Hipertensão; Monitorização ambulatorial da Pressão arterial; Frequência Cardíaca; Serviço Hospitalar de Fisioterapia
Daniela Siqueira Prado; Tatiana Isabel Azevedo Lima; Vanessa Paula Lins Porto Mota
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Resumo PDF PORT PDF ENGLISHOBJETIVO: Avaliar o nível de conhecimento sobre incontinência urinária entre mulheres de diferentes níveis socioeconômicos frequentadoras de instituições privadas e públicas, bem como a prevalência de incontinência urinária e a busca por tratamento entre essas mulheres. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com 197 mulheres, sendo 93 provenientes do serviço público e 104 do setor privado. Avaliou-se idade, estado civil, renda familiar, escolaridade, antecedentes pessoais, presença ou não de perda de urina e suas características e busca por tratamento; e todas as mulheres responderam ao Questionário Quiz que avalia grau de conhecimento sobre a incontinência urinária. Para análise estatística utilizou-se o programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 15.0, aplicando-se o teste Qui-quadrado para variáveis categóricas e o t de Student para amostras independentes. RESULTADOS: A maioria das mulheres dos dois grupos acertou nove das 14 afirmativas do Questionário Quiz. Apenas três das afirmativas tiveram diferença significativa nas respostas entre os grupos (p=0,004, p=0,04 e p=0,01). A prevalência de incontinência urinária foi maior no grupo do setor público (26,9%) que no do setor privado (14,4%) (p=0,03). Das 25 mulheres com incontinência urinária do setor público, 52% buscaram tratamento, e entre as 15 mulheres com incontinência urinária no setor privado, 60% buscaram tratamento (p=0,7). CONCLUSÕES: Não se observou diferenças no nível de conhecimento sobre incontinência urinária entre os grupos. Os dois grupos apresentaram elevado nível de conhecimento sobre incontinência urinária. Observou-se maior prevalência no grupo do setor público, e similar frequência de busca por tratamento entre os dois grupos.
Palavras-chave: Incontinência Urinária; Classe Social; Fatores Socioeconômicos
Leonardo Perez Faverani; Gabriel Ramalho-Ferreira; Gustavo Augusto Grossi-Oliveira; Éllen Cristina Gaettijardim; Sabrina Ferreira; Cláudio Maldonado Pastori; Idelmo Rangel Garcia-Júnior
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Resumo PDF PORT PDF ENGLISHFUNDAMENTAÇÃO: A correção das deficiências transversais da maxila envolve procedimentos ortodônticos e cirúrgicos, que podem ser realizados antes ou após a maturidade esquelética. A expansão rápida da maxila cirurgicamente assistida (ER MCA) é realizada por meio de osteotomias nas paredes laterais da maxila, pilares zigomáticos e caninos, sutura palatina mediana e sutura pterigomaxilar, ocasionando a disjunção maxilar. Seguido da ativação do aparelho expansor até a sobre-expansão desejada visando a correta intercuspidação posteriormente. OBJETIVO: O propósito deste trabalho foi discutir a respeito do diagnóstico da atresia maxilar, bem como as indicações e a técnica cirúrgica da ER MCA, por meio de caso clínico. MÉTODOS: Paciente do sexo masculino, 19 anos de idade, apresentava severa deficiência transversal da maxila, com padrão facial III , Classe III , com grande incompetência labial. O mesmo se submeteu a ER MCA sob anestesia geral, em ambiente hospitalar, pela técnica descrita por epker e Wolford (1980). No pós-operatório, o paciente realizou as ativações diárias por 15 dias e após 6 meses, o ortodontista instalou aparelho fixo e prosseguiu com a mecânica ortodôntica para posterior Cirurgia ortognática. CONCLUSÃO: O diagnóstico por meio da avaliação clínica e dos modelos de estudo é essencial para a indicação da ER MCA e este procedimento proporciona boa previsibilidade na correção da deficiência transversal, com mínima morbidade.
Palavras-chave: maxila; expansão maxilar; atresia.
Luísa Dias da Mota; Fabiana Nunes Germano; Maria Fernanda Martinez Barral; Naylê Maria Oliveira da Silva; Ana Maria Barral Martinez
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Resumo PDF PORT PDF ENGLISHFUNDAMENTAÇÃO: O vírus da hepatite G (GBV-C) embora pouco estudado é um vírus com grande distribuição e muito comum na população mundial. A maioria dos estudos relaciona a coinfecção do GBV-C com o HIV como um fator positivo aos pacientes infectados com o HIV. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica do vírus da hepatite G e a sua coinfecção em pacientes positivo para HIV. MÉTODOS: Como métodos de busca para realização desta revisão sistemática utilizou-se as bases eletrônicas MEDLINE (National Library of Medicine), LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e ScieLo (Scientific eletronic Library online), usando as seguintes palavras-chave: vírus GB-C, agentes anti-HIV, HIV. RESULTADOS: Ao final da busca eletrônica foram incluídos 55 artigos, sendo estes estudos epidemiológicos observacionais, experimentais ou revisões bibliográficas. Mesmo que a ação protetora do GBV-C seja controversa na literatura, as evidências científicas apontam que o GBV-C traz uma melhora no prognóstico dos pacientes infectados com o HIV até mesmo com um aumento na contagem de células T CD4+. CONCLUSÃO: Estes indícios somados a ampla distribuição do vírus GBV-C na população mundial torna relevante que sejam realizados mais estudos deste vírus, para seu melhor entendimento como agente de hepatite viral, levantamentos epidemiológicos de diferentes regiões e sua associação ao HIV nos pacientes coinfectados.
Palavras-chave: Vírus GB C; agentes anti-HIV; HIV-1